Defesa Cibernética na Educação a Distância: A Possibilidade de Formação dos Profissionais da Saúde
A tecnologia tem ocupado lugar cada vez maior dentro do setor educacional, por meio de capacitações que promovem divulgação do conhecimento, qualificação profissional e educação permanente. Sua utilização na Educação a Distância – EaD é imprescindível e faz parte da mediação de processos e dos recursos educacionais.
No contexto presente, as Tecnologias da Informação e Comunicação – TIC já são uma realidade em lares e organizações que utilizam computadores, provendo mão de obra e facilidades de estudo de maneira remota, por exemplo, ampliando horizontes da informatização.
Com a publicação da Lei de Diretrizes e Bases – LDB, de 1996, cresceu o número de instituições públicas ou privadas de ensino no Brasil que utilizam essa modalidade, chegando ao aumento exponencial, segundo a Associação Brasileira de Educação a Distância. A multiplicação da Educação a Distância – EaD em decorrência dos avanços tecnológicos também se difundiu para outros continentes: Europa, África e América, sendo considerados propulsores dessa metodologia países como: EUA, Canadá, Inglaterra, França, Suécia e Brasil.
Avanços tecnológicos e científicos abriram espaço, principalmente nos últimos 30 anos, tanto para adoções quanto para preocupações com bens e serviços baseados em Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC, Internet, redes sociais, especialmente considerando as vulnerabilidades e o aumento das ameaças à Segurança Cibernética. Em 2008, a Estratégia Nacional de Defesa – END do Brasil proporcionou, juntamente com os setores Espacial e Nuclear, as bases para uma Política Nacional de Defesa – PND, tema que passou a reservar um lugar de destaque na agenda governamental para pautas sobre proteção e defesa digital.
O Ciberespaço se dá pela utilização de redes de eletrônicos interconectados em sistemas de computadores ou não, onde informações digitais são encaminhadas, processadas ou armazenadas. Há um progressivo aumento na adoção de recursos tecnológicos em cuidados de saúde, como os registros eletrônicos disponibilizados em plataformas online, proporcionando benefícios de qualidade nos serviços médicos e redução de custos com a saúde.
De modo geral, a Tecnologia da informação e Comunicação – TIC precisa contribuir com melhorias de qualidade, eficácia e eficiência no atendimento em saúde, oferendo recursos de apoio administrativo e financeiro. Ataques cibernéticos (crimes digitais, etc) podem ocorrer mundialmente e a Segurança e a Defesa Cibernética procuram desenvolver estratégias para proteger infraestruturas críticas; asegurar comunicações e informações; cooperar internacionalmente; construir marcos legais; e capacitar recursos humanos.
Defender o Espaço Cibernético é preparar os recursos de proteção da infraestrutura crítica de uma instituição ou Estado. Há quatro metas principais para atingir uma boa defesa: instituir resguardo da infraestrutura de tecnologia da informação e das aplicações; prever ataques; restaurar de forma rápida e eficiente os sistemas; e responder com contramedidas ativas.
Entre os ativos de informação destacam-se computadores, equipamentos de comunicação e de interconexão assim como os locais onde se encontram esses meios, tanto como as pessoas que participam do acesso. Já a infraestrutura crítica se responsabiliza por bens, serviços, sistemas e instalações que, quando interrompidos ou destruídos, geram prejuízo à sociedade e ao Estado.
A infraestrutura crítica de informações se preocupa com o subconjunto de ativos de conteúdo que afeta diretamente a execução e continuidade da segurança da sociedade e missão do Estado. Por sua vez, a segurança da informação e comunicação viabilizam ações de proteção que são igualmente válidas: confidencialidade; integralidade; disponibilidade; não repúdio; e autenticação de sistemas amigos.
A Defesa Cibernética também se vale da proteção física de sistemas críticos, a saber: firewalls, filtros de sites, regras de e-mails na estação de trabalho, para livrar de ataques não ligados com a operação; analisadores de URLs, IDS/IPS, anti-spam e detectores de anomalias comportamentais, para evitar que dispositivos conectem como usuário ou administrador na rede intencional ou não; controle de acesso, criptografia de fluxo de dados e VPN (https ou IPSec); e soluções para cruzamento, monitoramento e tratamento de incidentes de dados, alarmes para situações suspeitas.
Demonstra-se crucial o gerenciamento de atividades e cargos nesse sentido do setor Cibernético de Defesa. Para tal, pondera-se: criação de cargos e funções específicos especializados; identificar e cadastrar pessoal interno e externo das Forças Armadas com habilidades e competências; cultivar critérios para a mobilização e desmobilização de pessoal; capacitar continuamente com o apoio das Forças Armadas pessoal para atuar no setor Cibernético; viabilizar participação em eventos científicos de pessoal envolvido com o setor Cibernético; colocar em pauta o Seminário de Defesa Cibernética; estabelecer um plano de carreira para motivar a permanência de pessoal especializado no setor Cibernético; e realizar parcerias e intercambio com instituições.
Pensando na efetivação de ações e estratégias, as principais dificuldades do setor Cibernético podem ser citadas: atividades ilícitas por intrusão, quebra de privacidade, e roubo de dados; falta de conscientização e mobilização da participação de governantes e sociedade em se engajarem nas tarefas de Segurança e Defesa Cibernética; ausência de recursos financeiros na área além da falta de alocação de recursos humanos; conhecimento sensível e novo da área advindo do exterior; e colaboração juntamente a integração fugaz entre os envolvidos dos diversos setores.
Introduzir a Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC em saúde, dentro dos sistemas de saúde, potencialmente almeja melhorar e garantir o respaldo de interações complexas entre pessoas, processos, tecnologias e ambientes, faz parte dos novos recursos digitais, quem sabe é uma questão de responsabilidade compartilhada.
Minimizar erros também é cogitado como necessidade, já que, onerosos gastos são desperdiçados nessa linha. Parece haver um abismo entre as intervenções de saúde e os processos assistenciais, mesmo diante de investimentos. No âmbito hospitalar, atendimento ao paciente pode sair comprometido, situações de risco durante o atendimento hospitalar estão fadadas a acontecer: prescrição errada de medicamentos ou dose equivocada; troca de medicação para alérgicos; Diagnóstico equivocado; e conduta profissional inapropriada.
Entretanto, todo sistema e dispositivo deveria ser acompanhado de protocolos definidos que minimizem a
probabilidade de eventos adversos e aumentem a segurança proporcionalmente.
À medida em que as instituições de ensino têm se adequado às transformações e inovações pedagógicas, as Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC preveem necessidade de demandas educacionais por desempenhar a função de segunda graduação na população adulta, que já está formada em uma graduação regular presencial com início na adolescência.
Dado curioso é que alunos de curso de graduação a distância podem ser influenciados pelo nível de conhecimento em informática e com isso fornar uma barreira que se refletirá no processo de ensino-aprendizagem, configurando uma correlação significativa entre os dois fatores.
A procura pela realização de cursos de Educação a Distância – EaD é bastante comum, por ventura como uma segunda graduação. A facilidade para acompanhar esses cursos, para quem já possui conhecimento prático, flexibilidade de horário e necessidade de aprendizado contínuo para atualização, são variáveis levadas em consideração na hora da escolha de um curso a distância. As despesas otimizados com compras de recursos pedagógicos e de conteúdos podem ser relevantes, por serem mais acessíveis.
Nos dias de hoje, a Educação a Distância – EaD facilita o acesso à educação mediada por tecnologias em diversos graus e possibilita atender uma infinidade de diferentes alunos quando comparado ao ensino presencial, conseguindo atingir pessoas que moram geograficamente distantes. No curso na modalidade a distância o aluno aprende algumas virtudes importantes: disciplina pessoal, foco na tarefa; desenvolvimento de métodos; e busca autônoma ou colaborativa de soluções.
Embora desafiador, o processo educacional de ensino a distância é caracterizado por: distância física professor/aluno; organização educacional; desenvolvimento de mídia para interligar professor/aluno; comunicação bilateral; aluno visto como indivíduo e não como grupo; planejamento, preparação de material e provisão de suporte; e autonomia e independência do aluno. Os dispositivos móveis e aplicativos alcançam o usuário em qualquer local, dia e hora.
As Tecnologias da Informação e Comunicação – TIC são relevantes para o estudo na Educação a Distância EaD por disponibilizarem a comunicação dinâmica entre tutor, conteúdo, aluno em computador conectado a internet.
Em ambiente on-line são providos a plataforma Moodle e o Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA, onde os cursos são ofertados de forma interativa e versátil e os alunos acessam os conteúdos e atividades a qualquer hora. Ao aluno proporciona a aquisição de novos conhecimentos sem a necessária presença contínua de um professor. Levando-se em consideração o atual panorama, faz-se necessário a junção da área da Ciência da Informação e da proteção do Ciberespaço, para miniminizar falhas e incidentes indesejados que poderiam comprometer o trabalho e os processos interesse para organizar a informação e o conhecimento.
Ádhila C. O de Espírito
Artigo: Defesa Cibernética na Educação a Distância: A Possibilidade de Formação dos Profissionais da Saúde
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